De fato, enxergo uma prática maior a discriminação de raças quando se fala em cotas. Incontestável se faz o aspecto histórico, mas até quando essa discriminação irá durar?
Tenho amigos negros os quais respeito muito e inclusive aprendo com eles em calorosos debates e não os vejo como inferiores. Isso é uma questão cultural. Daqui a pouco vamos criar vagas religiosas e por aí vai.
Precisamos acabar com a discriminação, respeitar de igual para igual sim. Um grande exemplo foi o Ministro Joaquim Barbosa, que alcançou um elevado patamar sem cotas, com seu sofrido suor e esforço.
Precisamos Loiana, nos unir e não nos separar. Precisamos de políticas sérias de inclusão social, para todos. Precisamos ver conceitos sociais sobre economia, segurança e saúde, onde todos, brancos e negros sofrem juntos, e nessas questões não existem cotas. Nossa hora, nosso último suspiro, chegará, para todos independente de qual raça, credo ou meio social, venhamos a pertencer.
Precisamos educar a longo prazo até que cotas sejam desnecessárias e possamos lutar de igual para igual. Mas em nosso país, onde vejo pobres brancos e negros, pessoas morrendo, brancas e negras, gente roubando dentro e fora da política, brancas e negras, me desculpe, mas não posso concordar com este tipo de cota.
Sim, somos iguais em direitos e obrigações, e devemos tratar sim de forma diferenciada aqueles que são comprovadamente pobres, aqueles que sim trabalham, bem como aqueles que fazem mal à sociedade e a economia.
Vamos nos unir, e lutar do lado certo, pois juntos somos mais fortes.